quarta-feira, 9 de novembro de 2011

GRAVURA ABSTRATA: FLORES E PERFUMES






  GRAVURA

 (FLORES E PERFUMES)

      ALL I NEED

   “Estar pronta para entendê-la e admirá-la?  Eis a flor! Tome-a, por que tu és a flor! A impregnação das páginas do meu espírito, que folheia as folhas por folhas, até encontrar a flor, sentindo assim, a sua ardência e sabor...
          Flor! A ti entrego a raiz da minha essência! A minha elucidação estar no teu cheiro! A tua legibilidade liberta as minhas asas e se sorveres da minha delícia, sentirás a mulher graciosa que habita nos meus louvores.



  Faça uma doce leitura de um momento único, compreensivo, conclusivo, visando ofertar ao meu amor, os sentidos de uma memória. Assim é o meu coração! Eis que se abriram as suas portas, convidou-me e nele entrei. Adquirindo da sua terra, a ciência... O fundamento fenomenológico ao alcance dos meus sonhos e das minhas mãos.

“- Entra-te no meu campo e dele recolha a mais linda das flores” - Assim ele me disse.
Que vista grandiosa! Buscarei a minha elucidação no sentido do significado sensível do amor! Levarei destas terras o mais doce dos perfumes! O conhecimento essencial do produzir do mel e o método do voo, sem asas, Por que eu voo!
   “- Ah! Obrigado por compreender o meu espírito! Tenho a necessidade de levar os teus perfumes imediato e postar neles os meus textos, os meus símbolos, para ganhar os doces olhares daquela a quem amo! E os seus dogmas, a sua concepção, flertará comigo.” - Assim falei ao campo.


   E eis que nele penetrei em busca da força transcendente e radiante! A mais bela das flores! A doutrina que me sustentará e arrancará do meu pélago longos suspiros poéticos! A flor que será levada e postada no jardim do coração de um espírito gracioso e belo!
   Ah! Concebeu-me a terra fértil o seu doce símbolo! Ao longe palpita a flor, como se falasse: “Levas-me como oferta para o teu amor”! A flor vertendo a própria flor em profusão de lágrimas e risos de felicidades!
A flor...
   Admito que ela arranca os meus suspiros e a sua fase por dentro de mim é constante, influindo nos movimentos dos meus pensamentos e nas lições de encantos da razão da sua fenomenologia, sua subjetividade e o seu lirismo angelical.
  Através dos meus olhares, sinto os princípios das suas pétalas, as suas cores multiformes, e precisamente, os fundamentos da essência que emana da lógica do seu existir. O cheiro!
   É a flor na configuração estética, poética, dialética, dados aparentes; relação com a minha vontade, ideias estimuladas pelo o seu cheiro, abstração dos seus calafrios e tremores. Imaginação da vontade de uma visão apaixonada.  Oh! A flor é ela e ela é a flor! Eu a levarei como significação do momento de emergência que passo, quando lhe devoto o meu fértil campo visionário.

  A minha meditação é infinita e a beatificação do meu amor por ela foi postulado no céu. Ela opera a transformação do meu existencialismo, e em um nível ousado, ostenta os meus domínios; o lugar funcional e único: o meu coração.
Eis a flor, amada minha! Receba-a como símbolo do meu grande amor e dentro dela habita os meus sinais e dogmas. Subirão como vapores celestiais as tuas narinas e o teu ego de mulher sucumbirá diante a tanta formosura!

    Por que a tua luz é singular e a textura da tua pele tem as pétalas desta flor. Oh! Inclui-me diante dos teus olhos e meça o grau do calor do meu corpo extasiado, movimentando por dentro, o ardor que sinto quando eu te vejo!
  Eis a flor em minhas mãos!  Ela respira os meus devaneios, suscitando assim, nas suas folhas, a água da instância do meu desejo. Ela tem o meu profundo e caminha nos sonhos que desperta do teu ser, avançando a maior dimensão no meu ser.  O novo e contínuo espírito que escreve as continuidades dos seus sintomas na minha alma... Oh! E como são de longas durações! É o  meu mundo contínuo! Que clarificam os meus sonhos e a generalização do seu explodir no seio da consciência dos meus devaneios!
    A flor tem a tua simetria e os elementos da tua ardência. A imaginação criadora que advém do teu odor e da reprodução dos teus olhares por dentro de mim! Esculpo o efeito da excelência do teu olhar no universo que se organiza no meu espírito, quando penso em te beijar. Oh, Beijo! É o seio de glória que flui na visão das luzes dos meus pensamentos! É a criação dos estágios dos abalos que produzem a função de querer amar! É a fuga que imprimo para ir ao  meu berçário sonhar contigo, e na minha intrigante coberta, sentir o roçar dos teus lábios e a harmonia das batidas do teu coração, que se expressa como se fosse uma música, desfrutando assim, da rotação do teu corpo no particular dos meus desejos!

  Eis a flor! Agrupo em seu derredor também os meus perfumes, dotados de uma língua de mistura de desejo e ardor por ti! Ela é a tua semelhança, onde se listam o teu cheiro e teu sabor!  Oh! A razão aplausível da grande evolução dos meus gemidos! Entrelaçamento da tua imagem que denoto com a fantasia que construo quando eu te vejo!  A parte dos meus eventos internos que se ingerem na minha alma e faz sucumbir as minhas forças! A tua magnanimidade se estende pela a extensão de toda a flor! Demonstrá-los aos olhos  as várias espécies de flores?  Para mim somente existe uma e eis que estar na minha mão e a outra, com os seus arranjos, seus efeitos e suas delibações, estar dentro do meu espírito, acumulando as disposições das suas ações no processo da formação do meu eu apaixonado!  Ó flor sensível e tomada de fortes emoções! As tuas melodias proporcionam os cânticos que entoam os meus lábios! Ó unidade REAL-agente, cinge a tua atenção na indagação da arte poética que transbordam os cálices dos meus lábios quanto te sinto!
   A flor tem o teu lirismo e alarga o processo dos teus sorrisos, possibilitando solucionar a compreensão expressiva que permaneces, ainda que abstrato, no sensível da arte dos meus pensamentos! Ela tem o teu esboço, tuas linhas, os teus sinais e as tuas provocações, por que quando deslizo meus dedos pelas as suas pétalas, ela, suave, estabelece uma aliança comigo e derrama o seu perfume, escorrendo  entre os meus dedos, nascendo assim, por dentro dela, a necessidade de ser tocada e admirada!
     Oh! Sou eu que vivo na flor e da sua essência retiro às objetividades do meu amor. Expôs-los, assim vou, na doutrina da minha pele, na consciência dos fenômenos do meu espírito, chegando assim, a uma íntima firmeza de ouvir o o gênio que emite a sua luz e faz a sua revelação a minha língua.

                   A flor tem o meu fôlego e as suas substâncias movem os meus lábios e faz congregar no meu intimo os ais ardentes, instaurando assim, a flor da pele, os meus devaneios! Ó imensidão imaginária que me faz adentrar nos fenômenos do teu sabor! Ó alma sensível de conceitos talentosos e simplicidade no produzir das tuas delícias! Quero a tua aconchegante morada e o doce do teu abrigo! O meu refúgio é a tua construção que supera todos os artificies do conhecimento humano! Envolve-me dentro do tua morada e cuida do meu filhote: o amor...
     A flor manifesta os teus desejos: o paraíso das lembranças dos teus intentos! Lanço a sua gravura no meu coração, um desenho ardente com a sua música em movimento. Sintetizo a interpretação do seu sabor, na abordagem criativa dos seus textos hegemônicos e construtivo, na centralidade do seu artístico: o desdobramento do fluir do seu perfume que me atina o nariz, estudando assim, a busca das intenções dos meus pensamentos que tombam diante da sua beleza e delicia.  

Um comentário:

  1. Ah! mais um campo aonde o poeta semeia a sua sensibilidade, a sua melodia, a beleza que há nas palavras... Parabéns amigo!
    Fica com Deus sempre!

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