segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

   Tu tremes,
        mas eu te olho!

Tu tremes, por que o fruto tem amadurecido! Tu tremes, por que o alvo da tua atenção, faz falta a moradia dos teus olhares, e o crescimento da tua procura, tem se tornado progressivo no teu coração! Tu tremes, pela a vulnerabilidade do teu sentimento, de onde não foram excluídos, a beleza e o louvor das condições do teu espírito, que se agrega no cálculo que faz a tua alma, para fazer sucumbir em ti, a maneira hábil dos desenhos expostos de amor, na tua face, e as cores das paisagens que querem se revelar aos teus olhos! Tu tremes! E na dentro da tua alma, geme o seio do teu coração, onde cai um suspiro e tu estás dentro dele e ele, fora de ti! Aclama pelos os ventos que palpitam, publicando o sinal que procuras! Oh! Arranca o teu peito e escute os gritos de ânsias! Escrevas nele a tua esperança e te apresente no céu da sua espera! Não olhe para fora do teu coração, ele pulsa e se entusiasma pelo o teu tremor! Está viva ainda em ti a relíquia do teu espírito...
Seja a noiva dos teus sonhos, e faça-os, celebrar no altar da congregação, a aliança insuperável, erguida pelo o espírito de natureza ímpar!
 O teu vivo coleta o fluxo e o teu coração,
mescla o açúcar para a sobrevivência da tua alma...
A alma:
Quer alcançar entre as nações dos teus sonhos, a subjetividade da tua alegria. Oh! Alma ingênua! O Teu conteúdo produz o imortal e isso ocorre quando choras!
Tremes, porque a fonte do teu impulso, faz andar por dentro de ti, o mel! A sua codificação estar prestes a se revelar, portanto, abre-te a boca e sinta as primeiras gotículas das suas delícias...
Das suas fagulhas que se abrem à luz do sol do amor, que promoverá os moldes dos teus suspiros e os levantará como uma constelação de estrelas, vindas de vários orbes dos teus sonhos! Magnífica será a lua que acompanhará as glórias infinitas dos astros que te rodeiam. Oh! Fluídico ar célebre do teu respirar! Sinta o seu calor e nos seus detalhes, o ego sutilíssimo das fontes da tua alma! Deixa-te ser revelado!
Há um arcanjo que te olha! Ele prepara a tua ascensão e com auxílios de novas asas, autorizará o novo ciclo apaixonante da tua escada celestial!
Nesta noite, tremes e choras, e só permaneces, sem ouvi nenhuma voz.
Cadê aqueles que dizem que te ama?
Eu vi as tuas lágrimas e o meu espírito da verdade, pousou em cada uma delas derramadas por ti. Tremes e fostes a minha capela portentosa, cheias de constelações evoluídas, com o seu interior amplo e cheios de elementos que se alegraram com a tua chegada.
Viestes nas minhas asas e o meu jardineiro, arrancou os melhores perfumes, para ungir o teu corpo, e na tua inconsciência, não percebestes a infinita criação, dos meus instrutores, descendo pelo o teu interior, e o meu símbolo angelical em ti foi posto... A força do meu verbo age em ti e as minhas leis executam, pelo o intérprete dos teus olhos, as manifestações do meu belo que em ti foi espalhado.
São ritmos em ti? Percepções pragmáticas, dogmatismos imaginários e captações sutis imotos! Mas são reais em ti, porque estás vivo e a tua vontade organiza o eu-homem verdadeiro que existe em ti. Olha-te o que se instauram na tua espera:
O borbulhar do teu novo sangue. Com manifestações de atenções que serão dirigidas ao teu espírito e a sua elevação será divina.
Meu sólio e o meu cetro receberão com alegria o estágio da tua evolução e a luz do meu santuário, orgulhosamente soprará, nas reuniões dos teus sentimentos, o sopro de esplendor será efêmero, cheio de fascinação pelo o filho que se propôs a ser diferente e transbordante dos meus sinais.
Crescidas estão as raízes do teu emocional, e os seus ruídos, geram faíscas de grande desencadear de gemidos profundos, inexprimíveis das bocas que se levantam na tua pele! Levantam-se dos teus olhos miríades de estrelas, que postulam nos teus lábios, a embriaguez dos perfumes! A sutileza da posição do teu beijo na boca, cheio de atrativos e minuciosos odores de santidade! Quem te provará?
Eu te digo:

Os teus instintos é o principio dos justos e a prudência do teu silêncio é o asilo dos atos que querem se transformar em ações, pela a febre do teu corpo que é conhecida pelo o teu coração que sonha!
A razão que te leva a desenhar na tua pele, os sinais almejados pelo o teu espírito, provoca o exílio do teu silêncio, mas os arcanjos que te cercam, cantam com hegemonia, no assento da tua beleza, os fortes vínculos que nutrem, com coesão, o mundo instaurado nas vozes, nos sussurros do real e na razão lírica do teu espírito, mais anjo do que humano!
Teu anjo trabalha silenciosamente, convertendo o dom do teu amor em perfumes, que serão espalhados pelo o vento, trazendo a vida dos que dormem. Eles levam a tua vontade e as efetivas e significativas notas dos teus gemidos. À gênese do teu amor, será explicado, nos textos da tua fala, onde a consulta do teu coração, será extensa, incitando-o as meditações aplausíveis da tua alma.

Tu tremes! E anseia pelo o êxtase iluminado! O libertador da tua alma e do nível mais profundo da tua voz que não se cala! Tu tremes, pela a demora da entrega dos teus impulsos! Acomoda-te e espera pela a renovação dos campos Elísios! Acomoda-te por que...
              Na hierarquia dos anjos,
O maioral te ouvirá e fará o concerto, levando-te as convenções das luzes e as fontes românticas do seu fluir. Obterá a visão dos profetas... Os cânticos dos lábios do mar agitado de beleza dos anjos! E a ênfase propulsora do coração: o amor. Obterá a visão dos justos e serás tomado como as primícias dos olhos que te rodeiam!
Tu tremes! Mas dorme, por que eu te vigiarei! Eu sou o primeiro anjo enviado, para estudar os teus sinais, e levá-los para a exposição dos olhos, que palpitam pela a sua doçura!   


  CarlosAlberto
   albertoesolrac
 silêncioelágrimas

domingo, 18 de dezembro de 2011

SONHOS E VOOS DA ALMA
                         O fascínio do voo! A reflexão pelo o seu sonho ideal com o seu sistema renovador, acedendo nos seus desejos, e mais, no sublime dos licores! Converter os seus sonhos em um mundo, onde se possa ouvir os cliques do seu coração, alcançando a sensibilidade, o sensível dos estímulos, e no piscar dos olhos, despertar o espírito... Nos sonhos e voos arquejantes... 
Assim Voa o ser no infinito dos seus sentimentos: a maior dádiva do profundo eixo do seu intimo, que busca as asas para subir e tocar a mais doce das estrelas!
                O seu diálogo, enquanto olhava aquela luz que tanto aspirava a sua alma, determinava-lhe, que o seu coração, queria sorver a delícia dos processos da formação do derramar da essência pelo o seu interior. Era o seu refúgio olhar a estrela e com ela poder sonhar, e no vislumbrar da sua luz, o seu coração, alcançava as portas soberanas da felicidade.
       A obtenção da concentração de tantas estrela que se olha no céu cheio de ornamentos, entretanto, apenas uma se quer e não é aplausível que recaia sobre ela o desejo que sonda o coração por aquela estrela que pertence a outro. Que se apresenta no coração e nos tremores dos lábios, para o fluir da dissertação dos ais do amor no espírito que tanto ama. As ciências humanas são apenas arguições que tombam ao verdadeiro humano.
Ela me apareceu com a sua língua bem ornamentada, com doces melodias e cantos bem estruturados.
     E naquele dia ela se apresentou cheia de doce e perguntou-me o porquê dos grandes desvarios na minha alma.
"- A luz dos teus olhos está estéril e o leito dos teus pensamentos não mais se agita na vontade ponderada dos pensamentos. Já não comes mais e te sentas a olhar o teu velho cais abandonado. A elevada vastidão da tua face ainda reluta pela a claridade, mesma que seja tênue, a luz que um dia percorreu no teu ser. A contemplação da constelação feminina, constitui em ti, vozes que te faz acordar. Assiste em ti a mudança do percurso, acentuando no teu coração, os impulsos das sucessões de mistérios. Oh! Volta-te para as vozes dos sábios! Para a ampla imensidão de beleza dos sons dos poetas, com os seus eloquentes gaguejos de sonhos! " Assim ela  me disse, enquanto recolhia uma estrela do seu céu...
    Nasceu o fruto! São luzes que se agitam para a criação dos desvarios! Domina o espírito e o seu céu constelado de noites que partilham o seu leito, com as criações humana.
Oh! Retiro aplausível! Assim chora nas noites dos amores!
                               Crava-te bem os teus olhos na minha face
                   Nos sons da boca que tanto deseja e fala
                   E que, diante de mim, as horas não passe
                             Até te envolver no mais sublime enlace...


        Ah! Que eterno fascínio pela a busca renovada! Quero te respirar e sorver pelo o meu interior os diferentes ardores dos teus perfumes! Como é bom ouvi-la! Experimentar da sua língua a doce saliva açucarada! O seu diálogo! A sua formação! A sua luz, onde se instaram novíssimas vertentes de desejos e sonhos! Seu arranjo que fornece a justificação para a minha luta. Criando os meus signos! Os meus sinais que são visíveis nas marcas da minha face1 Não era utopia, e sim, a bela visão que tem todos os corações que sonham! Que sucumbem antes o belo e ardem na eloquência dos seus desejos! Secá-las as minhas salivas, com a ansiedade de receber na boca e essência? Eu quero e necessito!Que extrema dimensão me leva ao campo do amor sereno, onde eu posso recolher para mim cada gotícula do bálsamo da vida para dar a própria vida em mim!
       Como era celestial permanecer ao seu lado, porque da sua boca, ó legisladora! Domina-me com a tua sábia elucidação do meu eu e do homem a quem eu sou!
Ah1 Devo admitir que a voz, quando soa ao teu redor, nos momentos das tuas adversidades, ao recolher as tuas lágrimas, torna-te mais exuberante e sensato!
Oh! Coração elevado e profundo! O teu andar alcança a aurora da revelação da beleza dos lábios que se entreabrem, mostrando a obra imediata do vivo-coração e a sua auto- apresentação dos seus movimentos lógicos e soberanos!

     Eu tenho me olhado e seguido à escrita dos fragmentos dos meus sussurros! A tensão dos meus lábios denota o romântico poético cheio de fogo! Apropriam-se de mim, nas minhas veias, a coagulação das fantasias que se juntam e depois explodem no cosmo do meu espírito! A aparência do meu mundo estar cercado de linguagens puras, expressões mútuas, sublimes  artes que inspira a percepção unidirecional do meu coração, que levanta louvores, para a concretização das ações e dos atos do amor sensível e castro!
            Oh! Como estás bela e doce hoje! O vivo da tua alma alcança o temporal sensível dos meus sentidos e traz revelações do teu ser que pernoita o corredor largo dos meus pensamentos!
Oh! Sonhos e voos que se lançam no peito febril de amor! As tuas cores são infinitas e as estrelas do teu céu é o corpo que me sustenta! É o princípio aceitável que eu só tenho a ti como entendedora das minhas ilusões, das fantasias, no labirinto particular do meu ser!
Ah! Tens a minha alma e o meu espírito! Mandas-me pelo menos o meu coração, para que eu volte, outra vez, a respirar... Hoje eu suspiro por ti...


albertoesolrac

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

SAUDADE... A EFETIVIDADE DOS DIÁLOGOS NA ALMA

   A efetividade dos diálogos na alma
     Ah! Saudades!
São fluídos que se ligam nos laços dos pensamentos, restituindo no coração, a seiva da sua eloquência, onde o seu pulsar hipnotizador, ler os sentidos, que são tocados, pelas as lágrimas ardentes que caem. É a emancipação do espírito que se desperta, e nesta adversidade, no forte da sua memória, é concedido o retorno da beleza e do cheiro que não morre: o amor e o seu rastro de essência…

     É inadiável! É longínquo! Unge o significado no meu seio. O doce que capta a luz de uma lembrança no súbito visionário dos meus olhos, e os seus íntimos fachos de brilhos, faz-me chorar.
“- Por que triste estás o teu coração”? – Pergunta-me aquela que me sondas e habita no sólio do meu espírito.
As reflexões são expostas e as análises do meu coração me trazem recordações que eu simplesmente a amo.
Oh! É a negação da minha luz! É o ser com a sua irradiação suprema e seu espírito que oscila nas pálpebras dos meus olhos!
Há uma separação das incursões dos meus sentidos na própria pele! Uma inquietude perpetua de uma alma caída sobre o seu ato!
“É a saudade” - Assim quer responder a voz da minha consciência. Por que a margem do rio saudoso me ver tecendo um arco-íris, logo empós o derramar das minhas lágrimas. O êxtase da saudade faz vibrar a minha oração e o seu místico de afabilidade, tende anular a pouca força que me resta. É ela que alude nas minhas súplicas! É o vértice vivo do meu olhar que nasceu quando eu andava por sobre as lágrimas de admiração que por ela senti. Com ela miraculosamente flutuei no olhar que nasceu contínuo de subjetividade, por não ser eu o conquistador, e sim, o conquistado.

     Estou suspenso! Entre o ser e o nada! Mas a esperança sustenta, consente os avolumados ais sedosos de espera.
“É a saudade” - Assim fala a luz corpórea da imagem que se apresenta como a face radiante. É o ser com a sua transparência no brilho dos meus olhos. Sou o homem que no seu existir, busca os extremos das suas medidas. A boca fala algo e na cisão do espírito se percebe uma infindável revelação. Uns profundos alvéolos de luzes que dão a consistência ótica do obscuro...
Rasga por dentro de mim a saudade! O amor que fascina e a sua eficaz justifica a permanência nas noites ardentes das palpitações de sonhos e desejos.
Oh! Fluido vital! Tu és o mensageiro, orientador e instrui os lúcidos ais da clarividência dos meus olhos que se encontram cheios de fluxos, que se ligam, aos etéreos voos dos meus sonhos!


     Ouve-se o cântico dos anjos:
“- É a saudade! É a saudade!”
É o estado de vigília! É o ouvir e sentir do invisível que desencadeia no íntimo a sua batalha! Sonâmbulos são os leves pormenores do estado do espírito, que recorre ao fenômeno do silêncio, para usufruir o leve ruído de uma gotejante delícia. O corpo adormece, mas não desaparece o esforço que se concentra na esperança da apurada essência que é a vida! É a vida que cede aos pensamentos a doce esperança do contínuo pulsar da seiva do espírito da sua espera.
“ - É a saudade! É a saudade! Assim cantam os anjos...
O espírito necessita do corpo para uivar e arranhar a carne. São impressões que se dispõem na concepção das suas necessidades, para a execução do seu voo celestial, entre assentos hinários e cânticos estridentes de louvores! Meu corpo vive o seu real e exprime o convite a beleza! Oh! Saudade! Quero subjugar-los, os teus dons, fasciná-los, as tuas luzes e publicar dentro de mim a superioridade das tuas comunicações e afastar de vez, os receios, provar-lhes que o meu censo se apodera da evolução do meu coração, que não é mais incrédulo e sempre sorri na grande espera das manifestações das tuas línguas, ó saudade! É o louvor que proclamas no meu ser o teu sobrenatural.

     A minha língua é inconsciente, mas o teu cheiro é efetivo e as mensagens simbólicas que vêm pelo o meu respirar interpretam as reações dos teus juízos e teus fundamentos.
Cantam os anjos:´
“ - É saudade que vem do ar da noite! Das visões dos teus olhos! Do tecer do teu consciente no símbolo do céu  celestial do amor! Dos alcanço das tuas ideias pelo o círculo infinito da batida do teu coração! Que bate...! Olha-te e escuta-o, porque, no seu instante, saberá como te tocar! "
Ah! Saudade! Esclarece as influências das tuas conceptualizações que são retroativas aos primeiros olhares da doutrina do amor, que projeta a sua intuição e seu sistema fenomenológico nos seus movimentos, pelas as ardências do coração, acrescentando com precisão, a benévola transparência sensata de receber o teu título brilhante na língua, como vinculo marcador dos teus delírios eloquentes! O teu mais alto grau de concentração estar no coração da alma e na área da face que marca o teu mover pelas as linhas da pele, que sente os teus sinais e abalos. O meu ego estar assinalado com o principio da tua introdução: a língua a se mover nos lábios, e nesta composição, voo alto nos textos pomposos de sabores do teu fluir, cheios de asas alçadas e majestosas!

     Quero te tocar, ó saudade! Deve ser corpórea, porque tens gosto e faz acelerar o calor da pele que vasculha no íntimo o seu refrigero.
É o desenvolvimento do espírito na unidade subjetiva da sua alma, que trabalha silenciosamente, pensando nas leis do teu sustento e o ponto do teu andar que é o objetivo dos seus passos: O doce...
A tua totalidade abrangente me eleva a sucessões de ais que se completam com os teus toques saudosos de alegrias.

Saudades... O clássico da clareza, onde o seu original é sentido: No perfume do ar que se levanta nas narinas. No cântico de um som que o eco responde: É dela! Na oscilação dos sentidos que só palpitam por ela! E nenhum coração resiste a sua influência e o cenário imortal das suas paixões!

     Penetra o intocável e ataca o frio e calor da pele! Uma viagem em torno da sensibilidade, e o seu círculo, o caminho romântico, é a sua potência que influem nos conteúdos do coração que se ver largamente apaixonado.
A força da sua forma leva a raiz do afeto a servir como tese universal ao método dinâmico da aplicabilidade dos olhos no puro existencialismo, o qual sentimos, que não mais dependemos de nós mesmo! E ai, funde-se o pensamento enamorado que somos dois. O sistema é interpretado e as suas lógicas não são abstratas, porque toca o testamento da nossa elucidação.

Que gigantesco painel esculpido a mãos pelo o deslocar dos calafrios, onde os dedos no corpo faz estremecer o forte sistema durador da saudade! Eu levo as suas marcas e a antítese dos seus risos; as lágrimas, que produzem o seu cheiro, o seu gosto. A sua influência no meu ser não estar apenas na carne, e sim, marcado no espírito pelo o selo da promessa que tanto suspira os meus sonhos! Seu ciclo absoluto estar em sequencia cronológica: quando te vejo, sinto teu cheiro, fecho os olhos e sorvo a tua essência. É aquilo que se chama amor. Ela é transfiguradora da minha matéria e na minha fonte sempre vem se esbaldar do principio da minha identidade... Afinal, ganho os seus pensamentos e a sua permanência no particular dos meus olhos e na dimensão elevada do meu ardor.
       Saudade... Canta agora todos os seres da terra.
Ela vem não mais em sua forma original, dentro do meu peito. Ela vem sempre transfigurada, através de intuitivas manifestações de risos e lágrimas.
Mutações! Sentimentos contínuos, dotados de expectativas e atuações de infinidades momentos de complexidades de êxtases.
Eu sinto que dentro da saudade, exista algo que me pertence , à disposição das minhas ideias, que manipulam seu mundo subjetivo, em séries, das suas convenções, que na minha pele são mais visíveis e vivas, obedecendo assim, a sensualidade, os desejos da sua concepção que nas minhas entranhas, causam-lhe a admiração por ser talhada por um ser que verdadeiramente ama.


     Assumo a tua simbologia nos meus olhos e nas tuas asas de luzes, represento a fragilidade, por que ela me congela e modifica o estandarte do meu ser. E dentro das tuas ações, não mais sei se eu é que vivo nelas ou são elas que vivem em mim...
Saudade... Eu tenho os teus monólogos e os teus efeitos na minha pele.

      Eu me rendo a ti, ó saudade! Eis que possuo a sequência dos sussurros do teu espírito romântico. A tensão ativa dos teus domínios e as conexões fundadoras dos teus campos, que são de fogo e coagulam a minha pele no teu sintoma, metaforizado de sol ardente, por dentro da minha alma. A tua parte que não é exposta aos meus olhos é mais sensível  na matéria, quando olho o teu pulsar, através da tua pele, sinto os teus progressivos passos por dentro de mim, a convidar-me, a brincar, com as tuas manifestações, alcançando assim, na minha mente, o sublime aspirar pela a tua percepção no universo enamorado do meu sentido, criando leis, como em formas de preces e orações para sentir melhor o teu deleito...

Respira, ó saudade! E faz impulsionar a tua delícia para a dança definida da minha língua, tonteada pelo o teu gosto que jorra do teu interior...
Bate, ó saudade! Por que sei agora que tens corpo, espírito, gritos e vive até no meu sonhar.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

POR QUE CHORAS, Ó LÍRICA ALMA?


   A verdade é que só chove! Mas o meu espírito capta para o seu mover, a ciência de um só conteúdo, nos sentimentos que bailam na eterna morada da sua espera. O altar foi postado. A sua insígnia fica a espreita dos manjares e o meu corpo perambula pela a febre ardente dos seus sonhos.

O que é isto? A zona de uma concepção perplexa! Sobre uma inquisição do fogo da ciência, que determina a abertura dos seus significados e dos exercícios de liberdade de um espírito, que um dia sonhou em amar? Entretanto, só chove! O que é isto? É preciso decifrar o enigma do seu mistério! A trágica condição de um ser lírico que transita na grande vontade de sobreviver nas espumas dos sonhos! Devo aprender as lições que são interpretadas no descer das lágrimas e na elucidação da chuva que cai no interior, provocando assim, que ainda sou ingênuo e frágil. E aqui só chove...

- Por que choras, ó lírica alma?
Assim pergunto e também respondo:
          - “Por acaso, não mais transmigra pela a dualidade do meu corpo e não mais te envolves com o esquema positivista da imortalidade dos meus sentimentos”? Não mais há os epifenômenos da consciência com os teus paradigmas sensatos e verdadeiros? E eu oscilo dentro e fora de mim, como uma porta visionária para me acalentar, trilhar bem os meus pés.

Vislumbro as minhas indagações, explorando o seu interior, onde quero postar o meu cenário. Quero arrancar do meu sono os inconscientes de belezas que suspiram enquanto durmo, alternando assim, o meu estágio solitário. É preciso decifrar o enigma do meu mistério! A trágica condição de um ser lírico que transita na vontade de sobreviver nas espumas dos sonhos! Quero buscar a minha interioridade e decretar as pulsações que iluminam a luz súbita da minha consciência. Buscar as sensações inadaptáveis dos meus dias de lágrimas! Definir em mim o conceito das recordações de luzes cheias de orgulhos.
Por que choras, ó minha alma? Assim pergunto e também respondo:

         "- Já não mais vejo as incursões dos teus olhares e a ausência da afabilidade dos teus sorrisos de esperança, que são esmagados pelas as perpétuas indiferenças do meu coração febril.
Oh! Pretendo invadir os caminhos do meu ser e levar-te a visão da primíssima do amor! Permear e afirmar a renovação das temporalidades no eterno-presente do meu coração! Quero te imaginar como consciente no conhecimento incessante do ato do amor, servindo de guia na iluminação dos leigos terrenos que te leva às dores!

   Revela-me as múltiplas expressões dos teus sorrisos? Faz deambular nos meus lábios os extremos da metafísica erradicados no meu coração e traz a minha concepção de volta! Oh! Alta-consciência do Eu-Sou-Isso? Exaustivas são as lágrimas que me afoga? Por que a mulher desejada pelo o meu coração é um fruto possuído pelas as bocas que proclamam o êxtase da carne. Perverte-se e o seu inventário se torna um campo destruído com nódoas de confissões que dizem que ainda é o amor. Oh1 Devo beber a minha herança e possuir o Ser e o Nada como vestimentas do meu corpo? Mas, eu estou nu! O meu amor foi pervertido, enlouquecido pela a boca que programa o doce da vida!
Estou adormecido e o sono do meu corpo, na sua evolução, evoca os mensageiros das emoções que fazem os seus movimentos, e, quando me desperto, poucos lúcidas são as ilusões que se rompem nas sensações, não assimilam as múltiplas palpitações de doçuras e sabores que vivo estar o espírito que plaina no céu da verdade...

Por que choras, ó lírica alma? – Assim pergunto e ela me responde:
" Por que sou uma noite onde a sua claridade faz plainar o ato do meu fascínio!  Abra-te os olhos porque eu...
Sou aquela que se move
Triste e sem doce sabor
Uma solitária sofrida alma
E que sem nome assim virou
 Caminho no árido deserto
Tão erma e melancólica
Sussurrando frases ao vento
E o sem nome ali também chorou
Chorou desesperadamente
O vento sua lágrima roubou
Jogou-a no solo seco
E a areia dela se apossou
Seu espírito não mais  canta
O seu cantar desafinou
O sem nome chora pela a alma
Que também sem nome virou
Que sina! Que profunda
dor!
O sem nome ali passou
Solitário o coração gemeu
Nos espinhos da chaga do amor
Sem nome não é ele
E nem a sua alma que sonhou
Ah! Quem sabe, será o mundo?
Pois foi dele que o seu mal herdou..."



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

GRAVURA ABSTRATA: FLORES E PERFUMES






  GRAVURA

 (FLORES E PERFUMES)

      ALL I NEED

   “Estar pronta para entendê-la e admirá-la?  Eis a flor! Tome-a, por que tu és a flor! A impregnação das páginas do meu espírito, que folheia as folhas por folhas, até encontrar a flor, sentindo assim, a sua ardência e sabor...
          Flor! A ti entrego a raiz da minha essência! A minha elucidação estar no teu cheiro! A tua legibilidade liberta as minhas asas e se sorveres da minha delícia, sentirás a mulher graciosa que habita nos meus louvores.



  Faça uma doce leitura de um momento único, compreensivo, conclusivo, visando ofertar ao meu amor, os sentidos de uma memória. Assim é o meu coração! Eis que se abriram as suas portas, convidou-me e nele entrei. Adquirindo da sua terra, a ciência... O fundamento fenomenológico ao alcance dos meus sonhos e das minhas mãos.

“- Entra-te no meu campo e dele recolha a mais linda das flores” - Assim ele me disse.
Que vista grandiosa! Buscarei a minha elucidação no sentido do significado sensível do amor! Levarei destas terras o mais doce dos perfumes! O conhecimento essencial do produzir do mel e o método do voo, sem asas, Por que eu voo!
   “- Ah! Obrigado por compreender o meu espírito! Tenho a necessidade de levar os teus perfumes imediato e postar neles os meus textos, os meus símbolos, para ganhar os doces olhares daquela a quem amo! E os seus dogmas, a sua concepção, flertará comigo.” - Assim falei ao campo.


   E eis que nele penetrei em busca da força transcendente e radiante! A mais bela das flores! A doutrina que me sustentará e arrancará do meu pélago longos suspiros poéticos! A flor que será levada e postada no jardim do coração de um espírito gracioso e belo!
   Ah! Concebeu-me a terra fértil o seu doce símbolo! Ao longe palpita a flor, como se falasse: “Levas-me como oferta para o teu amor”! A flor vertendo a própria flor em profusão de lágrimas e risos de felicidades!
A flor...
   Admito que ela arranca os meus suspiros e a sua fase por dentro de mim é constante, influindo nos movimentos dos meus pensamentos e nas lições de encantos da razão da sua fenomenologia, sua subjetividade e o seu lirismo angelical.
  Através dos meus olhares, sinto os princípios das suas pétalas, as suas cores multiformes, e precisamente, os fundamentos da essência que emana da lógica do seu existir. O cheiro!
   É a flor na configuração estética, poética, dialética, dados aparentes; relação com a minha vontade, ideias estimuladas pelo o seu cheiro, abstração dos seus calafrios e tremores. Imaginação da vontade de uma visão apaixonada.  Oh! A flor é ela e ela é a flor! Eu a levarei como significação do momento de emergência que passo, quando lhe devoto o meu fértil campo visionário.

  A minha meditação é infinita e a beatificação do meu amor por ela foi postulado no céu. Ela opera a transformação do meu existencialismo, e em um nível ousado, ostenta os meus domínios; o lugar funcional e único: o meu coração.
Eis a flor, amada minha! Receba-a como símbolo do meu grande amor e dentro dela habita os meus sinais e dogmas. Subirão como vapores celestiais as tuas narinas e o teu ego de mulher sucumbirá diante a tanta formosura!

    Por que a tua luz é singular e a textura da tua pele tem as pétalas desta flor. Oh! Inclui-me diante dos teus olhos e meça o grau do calor do meu corpo extasiado, movimentando por dentro, o ardor que sinto quando eu te vejo!
  Eis a flor em minhas mãos!  Ela respira os meus devaneios, suscitando assim, nas suas folhas, a água da instância do meu desejo. Ela tem o meu profundo e caminha nos sonhos que desperta do teu ser, avançando a maior dimensão no meu ser.  O novo e contínuo espírito que escreve as continuidades dos seus sintomas na minha alma... Oh! E como são de longas durações! É o  meu mundo contínuo! Que clarificam os meus sonhos e a generalização do seu explodir no seio da consciência dos meus devaneios!
    A flor tem a tua simetria e os elementos da tua ardência. A imaginação criadora que advém do teu odor e da reprodução dos teus olhares por dentro de mim! Esculpo o efeito da excelência do teu olhar no universo que se organiza no meu espírito, quando penso em te beijar. Oh, Beijo! É o seio de glória que flui na visão das luzes dos meus pensamentos! É a criação dos estágios dos abalos que produzem a função de querer amar! É a fuga que imprimo para ir ao  meu berçário sonhar contigo, e na minha intrigante coberta, sentir o roçar dos teus lábios e a harmonia das batidas do teu coração, que se expressa como se fosse uma música, desfrutando assim, da rotação do teu corpo no particular dos meus desejos!

  Eis a flor! Agrupo em seu derredor também os meus perfumes, dotados de uma língua de mistura de desejo e ardor por ti! Ela é a tua semelhança, onde se listam o teu cheiro e teu sabor!  Oh! A razão aplausível da grande evolução dos meus gemidos! Entrelaçamento da tua imagem que denoto com a fantasia que construo quando eu te vejo!  A parte dos meus eventos internos que se ingerem na minha alma e faz sucumbir as minhas forças! A tua magnanimidade se estende pela a extensão de toda a flor! Demonstrá-los aos olhos  as várias espécies de flores?  Para mim somente existe uma e eis que estar na minha mão e a outra, com os seus arranjos, seus efeitos e suas delibações, estar dentro do meu espírito, acumulando as disposições das suas ações no processo da formação do meu eu apaixonado!  Ó flor sensível e tomada de fortes emoções! As tuas melodias proporcionam os cânticos que entoam os meus lábios! Ó unidade REAL-agente, cinge a tua atenção na indagação da arte poética que transbordam os cálices dos meus lábios quanto te sinto!
   A flor tem o teu lirismo e alarga o processo dos teus sorrisos, possibilitando solucionar a compreensão expressiva que permaneces, ainda que abstrato, no sensível da arte dos meus pensamentos! Ela tem o teu esboço, tuas linhas, os teus sinais e as tuas provocações, por que quando deslizo meus dedos pelas as suas pétalas, ela, suave, estabelece uma aliança comigo e derrama o seu perfume, escorrendo  entre os meus dedos, nascendo assim, por dentro dela, a necessidade de ser tocada e admirada!
     Oh! Sou eu que vivo na flor e da sua essência retiro às objetividades do meu amor. Expôs-los, assim vou, na doutrina da minha pele, na consciência dos fenômenos do meu espírito, chegando assim, a uma íntima firmeza de ouvir o o gênio que emite a sua luz e faz a sua revelação a minha língua.

                   A flor tem o meu fôlego e as suas substâncias movem os meus lábios e faz congregar no meu intimo os ais ardentes, instaurando assim, a flor da pele, os meus devaneios! Ó imensidão imaginária que me faz adentrar nos fenômenos do teu sabor! Ó alma sensível de conceitos talentosos e simplicidade no produzir das tuas delícias! Quero a tua aconchegante morada e o doce do teu abrigo! O meu refúgio é a tua construção que supera todos os artificies do conhecimento humano! Envolve-me dentro do tua morada e cuida do meu filhote: o amor...
     A flor manifesta os teus desejos: o paraíso das lembranças dos teus intentos! Lanço a sua gravura no meu coração, um desenho ardente com a sua música em movimento. Sintetizo a interpretação do seu sabor, na abordagem criativa dos seus textos hegemônicos e construtivo, na centralidade do seu artístico: o desdobramento do fluir do seu perfume que me atina o nariz, estudando assim, a busca das intenções dos meus pensamentos que tombam diante da sua beleza e delicia.  

SONETO

                           SONETO




Essa noite não cessa o meu suspiro ardente

Símbolo intenso na memória do sentimento

É infinita a dor e não mais existe alento

Para esquecer a saudade que a alma sente


Ah! Colossal martírio que ao peito ascende!

Uma tortura o caminhar por dentro da gente

Enfermidade que somente quem ama sente

E assim vivemos  preso a quem nos prende!


Oh! Onde buscar abrigo se o fogo queima!

Aflige o coração e que em nenhum momento,

Tem refrigério deste loquaz triste tormento


Persiste o tremor que no frágil corpo teima

Um fogo constante que na alma incendeia

A lembrança que na pele o seu fogo ateia

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A VOZ LÍRICA FEMININA



                          “Sem luz não posso respirar”
    Remova o holocausto que me ofende, com o seu presságio, a volúpia do meu espírito! São reais os meus desejos, inocentes e precisam suspirar para que venha a claridade aos olhos e ao meu coração! Eles querem verem e sentir os vestígios do seu gosto na minha língua!
     Meus sentimentos são hábeis e se mostram reveladores, construtivos e recíprocos na revelação da minha inocência. É na razão inquietante do seu maior fluir que sinto: eu amo demais! É constante nele o enigma doce do seu gosto!
   Ela, sentada. Diante do seu espelho, olhava a sua face. Sentia-se entristecida por saber que aquele a quem tanto amava tinha partido. Corriam as lágrimas pela a sua bela face, sem forças. Ela se entregava as palpitações da saudade. Não encontrava mais razão para se sobrepõe a nova vida que estava a se formar. Agora só e triste!
    Ah! Mas eis que aos seus ouvidos: soou-lhe uma doce voz que se estendia deste o outro lado do espelho até aos seus ouvidos. Era como se falasse: “Fecha-te os olho, pois a ti falarei”. E, ela tomada pela a sua sensibilidade, cerrou as suas pálpebras e um som suave percorreu o seu interior, cravando-lhes os seus princípios ativos e eloquentes.
            A VOZ
“ Tenho te guardado e a tua educação sensível foi postada pelas as fórmulas estabelecidas nas denominações dos sentimentos femininos. A instrução dos teus encantos são glorificados pela a luz do meu espírito que tange o absoluto raiar das delícias dos teus mimos e niquices. Não te sintas só e nem te deixes abater pela a ruptura de um amor que se acabou. Não era amor! Atenta-te, porque inalienáveis é o teu doce, a tua meiguice e o teu encanto! Perceba que em ti existe a expressão de glórias e sentidos gotejantes do teu feminino! Um conjunto de forças, eloquência e o belo no teu sensível, com capacidade de frutificar outra vez aos teus belos lábios, o ardor grácil do despontar da tua doce língua.”


   Continue com os teus olhos fechados, mergulha-te, outra vez, no rio do teu ser, recolhendo na sua arte de fluidez, o dialogo perfeito do ajuste do teu "EU" harmonioso e cheio de encantos. Fluiem aos teus olhos a preparação do ser elevado, quando, nos esboços dos teus intentos de sonhos, unge a tua afetividade com a tua graça e os teus mimos. Celebram na tua face, os delirantes fluxos das linhas da tua pele, que se curvam, admirados pela a frouxidão das tuas emoções ímpares, onde se maquiam dentro de ti, os múltiplos suspiros de êxtases, que detalham os estágios elevados e circulares que faz o teu coração, admirando-se de ti, levando as mensagens dos teus sentimentos doces aos discípulos da veneração do teu “EU” mulher, como um anjo angelical, operando a veneração dos entusiásticos olhos que pregam as tuas virtudes e o processo da juventude do teu amor. Olha-te e sinta como o teu espírito garboso distingue as explanações absolutas dos teus fenômenos gentis, doces, coesos e que se mantem por dentro de ti, incentivando a competência da mulher que promulga o seu particular. A corrente radiante da tua presença em um céu, onde tu é a maior das estrelas!
  Não abra ainda os teus olhos! O teu espiritual não resiste ao teu doce soberano e o teu viver gera a observação da verdade, sobre a tua existência, que se liga por um colar de pérola, que te orna e te faz mais bela e doce! A luz detecta os teus movimentos e projeta as tuas revelações, que são correntes na tua consciência, por que o ato de te conhecer, eis que o teu próprio espírito torna claro, no âmago do teu ser, que a mulher de alma ingênua é real e irresistível! Dominante e de instintos persistentes e elucidativos. Ah! Mulher sensível! As tuas expressões são metáforas conscientes, envolventes e causam delírios aos olhos que te olham! Tua alma é elevada! Teu espírito é nítido e a profundidade do teu coração é o êxito do doce! Olha-te e julgues o valor da tua nitidez! Os teus sonhos que se movimentam no destino das solicitações do teu querer! A tua sensação é fina, dócil, não havendo obstáculos para as tuas lágrimas que descem suavemente! Ó ímpeto do momento! Fala a Diva da sua intelectualidade, explicita e de mananciais, nascida pela a doçura dos seus olhos e pelo o ímpeto nascente mel que corre, quando ela, docelmente, abre os seus lábios e sorri!



"Agora, abre-te os olhos e veja a mulher linda que suspira! O vento é o hálito do teu corpo e possuidor da tua pele!"
Ouça as manifestações de multiplicidade das vozes que se manifestam em ti, aclamando com ardor e essência genuína a grandeza dos teus dons; sendo levando pelos os polos da tua pele, a nova vida de profundidade que em ti pulsa, usando cada batimento cardíaco do teu coração, como critério na explicação da tua subjetividade lírica. Descolam-se no teu ser vulnerável, os efeitos que ampliam a tua sensibilidade, alinhando-te aos meios expressivos dos teus ardentes desejos. Na tua pele, desloca a linguagem do desejo dos olhos que querem possui a tua beleza e entrar nos teus campos fértis. Brilha na aparência susceptível e delirante do rosto de um homem, que arranca seus múltiplos suspiros, como exaltação a tua beleza! Que interpreta o teu reino e surge como guerreiro, querendo ganhar por insistência, o teu coração que resplandece na sua alma! Que corteja teus olhares e as alterações do teu corpo forte e apto. Que sucumbe aos notáveis e evolucionistos tremores dos seus abalos! Não conseguindo viver sem a sobrevivência dos seus desejos, e a flor da sua pele, no abstrato dos seus sonhos, ele sente a intuição sensível do concreto, acrescentando a unidade do seu mundo, a exata imagem das necessidades do teu corpo e da deusa que representa ao seu coração masculino.


        O teu coração formula informações declaradas em sussurros. Pela a tua boca soam os elementos efetivos dos teus delírios alucinantes. Leva o deslocar da tua língua pelo o teu doce e sinta a base trêmula da tua carne, que se declara dependente do calor entusiástico das leis que propagam pela a alma masculina. Colhe nos efêmeros dos teus pensamentos, as delícias que te faz subir nos êxitos dos teus dogmas e nos sustentáculos dos teus estágios de amor açucarados. Fixa os interesses indutivos dos teus ardores no jogo perfeito da tua pele, experimentando assim, o perturbar dos teus sentidos, o volver do teu espírito, nos círculos dos teus sonhos, disfarçados de ais torrentes. Converge o teu imaginário ao real dos ilustrados anseios que te abalam pela a sublimação dos teus gritos. O prazer da tua estimulação arde na estética da tua vontade. Ocupa-te com a razão organizada dos teus calafrios que percorrem a tua subjetividade e surpreende a lógica do teu sensível. Há um vinculo contínuo que não se afasta da coerência sublime do teu ser, que capta e prova a intuição dos teus lábios e os diferentes pontos sensíveis de prazeres do teu corpo. Portanto, pegue o teu batom, o teu perfume, teus sapatos e as tuas roupas celestiais, unge-te diante de mim, pinte-se e borde o teu ser angelical e saia a um voo celestial. Lá fora olhos sentem apetite e sede por ti. Levanta-te e anda nas espumas flutuantes que jorram na tua alma de mulher. Eis que prescrito a dosagem dos teus elementos,a sagrada fórmula da tua beleza angelical, que move e ostenta a tua alma feminina dócil e graciosa! 
      A verdade, eis que, ao sair à rua, toda ornada e cheia de encanto, um moço, olhou-a e ela pode ouvir o que ele pensava: “Como é linda essa Diva! Parece Vênus a descer da sua doce concha nectarina”.
     Ela ensaiou um sorriso nos cantos dos lábios, talvez pelo o cortejo do moço, ou pelo o encontro da mulher que voltava  pulsar a vida, ou então, quem sabe, pelo os dois momentos. Isso só ela sabe! O buscar do mel variado, nos campos, torna-se mais graciosa a língua, que se desloca, na sua eloquência, pela a busca do prazer da delícia do açúcar.