quarta-feira, 9 de novembro de 2011

SONETO

                           SONETO




Essa noite não cessa o meu suspiro ardente

Símbolo intenso na memória do sentimento

É infinita a dor e não mais existe alento

Para esquecer a saudade que a alma sente


Ah! Colossal martírio que ao peito ascende!

Uma tortura o caminhar por dentro da gente

Enfermidade que somente quem ama sente

E assim vivemos  preso a quem nos prende!


Oh! Onde buscar abrigo se o fogo queima!

Aflige o coração e que em nenhum momento,

Tem refrigério deste loquaz triste tormento


Persiste o tremor que no frágil corpo teima

Um fogo constante que na alma incendeia

A lembrança que na pele o seu fogo ateia

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