terça-feira, 29 de novembro de 2011

POR QUE CHORAS, Ó LÍRICA ALMA?


   A verdade é que só chove! Mas o meu espírito capta para o seu mover, a ciência de um só conteúdo, nos sentimentos que bailam na eterna morada da sua espera. O altar foi postado. A sua insígnia fica a espreita dos manjares e o meu corpo perambula pela a febre ardente dos seus sonhos.

O que é isto? A zona de uma concepção perplexa! Sobre uma inquisição do fogo da ciência, que determina a abertura dos seus significados e dos exercícios de liberdade de um espírito, que um dia sonhou em amar? Entretanto, só chove! O que é isto? É preciso decifrar o enigma do seu mistério! A trágica condição de um ser lírico que transita na grande vontade de sobreviver nas espumas dos sonhos! Devo aprender as lições que são interpretadas no descer das lágrimas e na elucidação da chuva que cai no interior, provocando assim, que ainda sou ingênuo e frágil. E aqui só chove...

- Por que choras, ó lírica alma?
Assim pergunto e também respondo:
          - “Por acaso, não mais transmigra pela a dualidade do meu corpo e não mais te envolves com o esquema positivista da imortalidade dos meus sentimentos”? Não mais há os epifenômenos da consciência com os teus paradigmas sensatos e verdadeiros? E eu oscilo dentro e fora de mim, como uma porta visionária para me acalentar, trilhar bem os meus pés.

Vislumbro as minhas indagações, explorando o seu interior, onde quero postar o meu cenário. Quero arrancar do meu sono os inconscientes de belezas que suspiram enquanto durmo, alternando assim, o meu estágio solitário. É preciso decifrar o enigma do meu mistério! A trágica condição de um ser lírico que transita na vontade de sobreviver nas espumas dos sonhos! Quero buscar a minha interioridade e decretar as pulsações que iluminam a luz súbita da minha consciência. Buscar as sensações inadaptáveis dos meus dias de lágrimas! Definir em mim o conceito das recordações de luzes cheias de orgulhos.
Por que choras, ó minha alma? Assim pergunto e também respondo:

         "- Já não mais vejo as incursões dos teus olhares e a ausência da afabilidade dos teus sorrisos de esperança, que são esmagados pelas as perpétuas indiferenças do meu coração febril.
Oh! Pretendo invadir os caminhos do meu ser e levar-te a visão da primíssima do amor! Permear e afirmar a renovação das temporalidades no eterno-presente do meu coração! Quero te imaginar como consciente no conhecimento incessante do ato do amor, servindo de guia na iluminação dos leigos terrenos que te leva às dores!

   Revela-me as múltiplas expressões dos teus sorrisos? Faz deambular nos meus lábios os extremos da metafísica erradicados no meu coração e traz a minha concepção de volta! Oh! Alta-consciência do Eu-Sou-Isso? Exaustivas são as lágrimas que me afoga? Por que a mulher desejada pelo o meu coração é um fruto possuído pelas as bocas que proclamam o êxtase da carne. Perverte-se e o seu inventário se torna um campo destruído com nódoas de confissões que dizem que ainda é o amor. Oh1 Devo beber a minha herança e possuir o Ser e o Nada como vestimentas do meu corpo? Mas, eu estou nu! O meu amor foi pervertido, enlouquecido pela a boca que programa o doce da vida!
Estou adormecido e o sono do meu corpo, na sua evolução, evoca os mensageiros das emoções que fazem os seus movimentos, e, quando me desperto, poucos lúcidas são as ilusões que se rompem nas sensações, não assimilam as múltiplas palpitações de doçuras e sabores que vivo estar o espírito que plaina no céu da verdade...

Por que choras, ó lírica alma? – Assim pergunto e ela me responde:
" Por que sou uma noite onde a sua claridade faz plainar o ato do meu fascínio!  Abra-te os olhos porque eu...
Sou aquela que se move
Triste e sem doce sabor
Uma solitária sofrida alma
E que sem nome assim virou
 Caminho no árido deserto
Tão erma e melancólica
Sussurrando frases ao vento
E o sem nome ali também chorou
Chorou desesperadamente
O vento sua lágrima roubou
Jogou-a no solo seco
E a areia dela se apossou
Seu espírito não mais  canta
O seu cantar desafinou
O sem nome chora pela a alma
Que também sem nome virou
Que sina! Que profunda
dor!
O sem nome ali passou
Solitário o coração gemeu
Nos espinhos da chaga do amor
Sem nome não é ele
E nem a sua alma que sonhou
Ah! Quem sabe, será o mundo?
Pois foi dele que o seu mal herdou..."



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

GRAVURA ABSTRATA: FLORES E PERFUMES






  GRAVURA

 (FLORES E PERFUMES)

      ALL I NEED

   “Estar pronta para entendê-la e admirá-la?  Eis a flor! Tome-a, por que tu és a flor! A impregnação das páginas do meu espírito, que folheia as folhas por folhas, até encontrar a flor, sentindo assim, a sua ardência e sabor...
          Flor! A ti entrego a raiz da minha essência! A minha elucidação estar no teu cheiro! A tua legibilidade liberta as minhas asas e se sorveres da minha delícia, sentirás a mulher graciosa que habita nos meus louvores.



  Faça uma doce leitura de um momento único, compreensivo, conclusivo, visando ofertar ao meu amor, os sentidos de uma memória. Assim é o meu coração! Eis que se abriram as suas portas, convidou-me e nele entrei. Adquirindo da sua terra, a ciência... O fundamento fenomenológico ao alcance dos meus sonhos e das minhas mãos.

“- Entra-te no meu campo e dele recolha a mais linda das flores” - Assim ele me disse.
Que vista grandiosa! Buscarei a minha elucidação no sentido do significado sensível do amor! Levarei destas terras o mais doce dos perfumes! O conhecimento essencial do produzir do mel e o método do voo, sem asas, Por que eu voo!
   “- Ah! Obrigado por compreender o meu espírito! Tenho a necessidade de levar os teus perfumes imediato e postar neles os meus textos, os meus símbolos, para ganhar os doces olhares daquela a quem amo! E os seus dogmas, a sua concepção, flertará comigo.” - Assim falei ao campo.


   E eis que nele penetrei em busca da força transcendente e radiante! A mais bela das flores! A doutrina que me sustentará e arrancará do meu pélago longos suspiros poéticos! A flor que será levada e postada no jardim do coração de um espírito gracioso e belo!
   Ah! Concebeu-me a terra fértil o seu doce símbolo! Ao longe palpita a flor, como se falasse: “Levas-me como oferta para o teu amor”! A flor vertendo a própria flor em profusão de lágrimas e risos de felicidades!
A flor...
   Admito que ela arranca os meus suspiros e a sua fase por dentro de mim é constante, influindo nos movimentos dos meus pensamentos e nas lições de encantos da razão da sua fenomenologia, sua subjetividade e o seu lirismo angelical.
  Através dos meus olhares, sinto os princípios das suas pétalas, as suas cores multiformes, e precisamente, os fundamentos da essência que emana da lógica do seu existir. O cheiro!
   É a flor na configuração estética, poética, dialética, dados aparentes; relação com a minha vontade, ideias estimuladas pelo o seu cheiro, abstração dos seus calafrios e tremores. Imaginação da vontade de uma visão apaixonada.  Oh! A flor é ela e ela é a flor! Eu a levarei como significação do momento de emergência que passo, quando lhe devoto o meu fértil campo visionário.

  A minha meditação é infinita e a beatificação do meu amor por ela foi postulado no céu. Ela opera a transformação do meu existencialismo, e em um nível ousado, ostenta os meus domínios; o lugar funcional e único: o meu coração.
Eis a flor, amada minha! Receba-a como símbolo do meu grande amor e dentro dela habita os meus sinais e dogmas. Subirão como vapores celestiais as tuas narinas e o teu ego de mulher sucumbirá diante a tanta formosura!

    Por que a tua luz é singular e a textura da tua pele tem as pétalas desta flor. Oh! Inclui-me diante dos teus olhos e meça o grau do calor do meu corpo extasiado, movimentando por dentro, o ardor que sinto quando eu te vejo!
  Eis a flor em minhas mãos!  Ela respira os meus devaneios, suscitando assim, nas suas folhas, a água da instância do meu desejo. Ela tem o meu profundo e caminha nos sonhos que desperta do teu ser, avançando a maior dimensão no meu ser.  O novo e contínuo espírito que escreve as continuidades dos seus sintomas na minha alma... Oh! E como são de longas durações! É o  meu mundo contínuo! Que clarificam os meus sonhos e a generalização do seu explodir no seio da consciência dos meus devaneios!
    A flor tem a tua simetria e os elementos da tua ardência. A imaginação criadora que advém do teu odor e da reprodução dos teus olhares por dentro de mim! Esculpo o efeito da excelência do teu olhar no universo que se organiza no meu espírito, quando penso em te beijar. Oh, Beijo! É o seio de glória que flui na visão das luzes dos meus pensamentos! É a criação dos estágios dos abalos que produzem a função de querer amar! É a fuga que imprimo para ir ao  meu berçário sonhar contigo, e na minha intrigante coberta, sentir o roçar dos teus lábios e a harmonia das batidas do teu coração, que se expressa como se fosse uma música, desfrutando assim, da rotação do teu corpo no particular dos meus desejos!

  Eis a flor! Agrupo em seu derredor também os meus perfumes, dotados de uma língua de mistura de desejo e ardor por ti! Ela é a tua semelhança, onde se listam o teu cheiro e teu sabor!  Oh! A razão aplausível da grande evolução dos meus gemidos! Entrelaçamento da tua imagem que denoto com a fantasia que construo quando eu te vejo!  A parte dos meus eventos internos que se ingerem na minha alma e faz sucumbir as minhas forças! A tua magnanimidade se estende pela a extensão de toda a flor! Demonstrá-los aos olhos  as várias espécies de flores?  Para mim somente existe uma e eis que estar na minha mão e a outra, com os seus arranjos, seus efeitos e suas delibações, estar dentro do meu espírito, acumulando as disposições das suas ações no processo da formação do meu eu apaixonado!  Ó flor sensível e tomada de fortes emoções! As tuas melodias proporcionam os cânticos que entoam os meus lábios! Ó unidade REAL-agente, cinge a tua atenção na indagação da arte poética que transbordam os cálices dos meus lábios quanto te sinto!
   A flor tem o teu lirismo e alarga o processo dos teus sorrisos, possibilitando solucionar a compreensão expressiva que permaneces, ainda que abstrato, no sensível da arte dos meus pensamentos! Ela tem o teu esboço, tuas linhas, os teus sinais e as tuas provocações, por que quando deslizo meus dedos pelas as suas pétalas, ela, suave, estabelece uma aliança comigo e derrama o seu perfume, escorrendo  entre os meus dedos, nascendo assim, por dentro dela, a necessidade de ser tocada e admirada!
     Oh! Sou eu que vivo na flor e da sua essência retiro às objetividades do meu amor. Expôs-los, assim vou, na doutrina da minha pele, na consciência dos fenômenos do meu espírito, chegando assim, a uma íntima firmeza de ouvir o o gênio que emite a sua luz e faz a sua revelação a minha língua.

                   A flor tem o meu fôlego e as suas substâncias movem os meus lábios e faz congregar no meu intimo os ais ardentes, instaurando assim, a flor da pele, os meus devaneios! Ó imensidão imaginária que me faz adentrar nos fenômenos do teu sabor! Ó alma sensível de conceitos talentosos e simplicidade no produzir das tuas delícias! Quero a tua aconchegante morada e o doce do teu abrigo! O meu refúgio é a tua construção que supera todos os artificies do conhecimento humano! Envolve-me dentro do tua morada e cuida do meu filhote: o amor...
     A flor manifesta os teus desejos: o paraíso das lembranças dos teus intentos! Lanço a sua gravura no meu coração, um desenho ardente com a sua música em movimento. Sintetizo a interpretação do seu sabor, na abordagem criativa dos seus textos hegemônicos e construtivo, na centralidade do seu artístico: o desdobramento do fluir do seu perfume que me atina o nariz, estudando assim, a busca das intenções dos meus pensamentos que tombam diante da sua beleza e delicia.  

SONETO

                           SONETO




Essa noite não cessa o meu suspiro ardente

Símbolo intenso na memória do sentimento

É infinita a dor e não mais existe alento

Para esquecer a saudade que a alma sente


Ah! Colossal martírio que ao peito ascende!

Uma tortura o caminhar por dentro da gente

Enfermidade que somente quem ama sente

E assim vivemos  preso a quem nos prende!


Oh! Onde buscar abrigo se o fogo queima!

Aflige o coração e que em nenhum momento,

Tem refrigério deste loquaz triste tormento


Persiste o tremor que no frágil corpo teima

Um fogo constante que na alma incendeia

A lembrança que na pele o seu fogo ateia

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A VOZ LÍRICA FEMININA



                          “Sem luz não posso respirar”
    Remova o holocausto que me ofende, com o seu presságio, a volúpia do meu espírito! São reais os meus desejos, inocentes e precisam suspirar para que venha a claridade aos olhos e ao meu coração! Eles querem verem e sentir os vestígios do seu gosto na minha língua!
     Meus sentimentos são hábeis e se mostram reveladores, construtivos e recíprocos na revelação da minha inocência. É na razão inquietante do seu maior fluir que sinto: eu amo demais! É constante nele o enigma doce do seu gosto!
   Ela, sentada. Diante do seu espelho, olhava a sua face. Sentia-se entristecida por saber que aquele a quem tanto amava tinha partido. Corriam as lágrimas pela a sua bela face, sem forças. Ela se entregava as palpitações da saudade. Não encontrava mais razão para se sobrepõe a nova vida que estava a se formar. Agora só e triste!
    Ah! Mas eis que aos seus ouvidos: soou-lhe uma doce voz que se estendia deste o outro lado do espelho até aos seus ouvidos. Era como se falasse: “Fecha-te os olho, pois a ti falarei”. E, ela tomada pela a sua sensibilidade, cerrou as suas pálpebras e um som suave percorreu o seu interior, cravando-lhes os seus princípios ativos e eloquentes.
            A VOZ
“ Tenho te guardado e a tua educação sensível foi postada pelas as fórmulas estabelecidas nas denominações dos sentimentos femininos. A instrução dos teus encantos são glorificados pela a luz do meu espírito que tange o absoluto raiar das delícias dos teus mimos e niquices. Não te sintas só e nem te deixes abater pela a ruptura de um amor que se acabou. Não era amor! Atenta-te, porque inalienáveis é o teu doce, a tua meiguice e o teu encanto! Perceba que em ti existe a expressão de glórias e sentidos gotejantes do teu feminino! Um conjunto de forças, eloquência e o belo no teu sensível, com capacidade de frutificar outra vez aos teus belos lábios, o ardor grácil do despontar da tua doce língua.”


   Continue com os teus olhos fechados, mergulha-te, outra vez, no rio do teu ser, recolhendo na sua arte de fluidez, o dialogo perfeito do ajuste do teu "EU" harmonioso e cheio de encantos. Fluiem aos teus olhos a preparação do ser elevado, quando, nos esboços dos teus intentos de sonhos, unge a tua afetividade com a tua graça e os teus mimos. Celebram na tua face, os delirantes fluxos das linhas da tua pele, que se curvam, admirados pela a frouxidão das tuas emoções ímpares, onde se maquiam dentro de ti, os múltiplos suspiros de êxtases, que detalham os estágios elevados e circulares que faz o teu coração, admirando-se de ti, levando as mensagens dos teus sentimentos doces aos discípulos da veneração do teu “EU” mulher, como um anjo angelical, operando a veneração dos entusiásticos olhos que pregam as tuas virtudes e o processo da juventude do teu amor. Olha-te e sinta como o teu espírito garboso distingue as explanações absolutas dos teus fenômenos gentis, doces, coesos e que se mantem por dentro de ti, incentivando a competência da mulher que promulga o seu particular. A corrente radiante da tua presença em um céu, onde tu é a maior das estrelas!
  Não abra ainda os teus olhos! O teu espiritual não resiste ao teu doce soberano e o teu viver gera a observação da verdade, sobre a tua existência, que se liga por um colar de pérola, que te orna e te faz mais bela e doce! A luz detecta os teus movimentos e projeta as tuas revelações, que são correntes na tua consciência, por que o ato de te conhecer, eis que o teu próprio espírito torna claro, no âmago do teu ser, que a mulher de alma ingênua é real e irresistível! Dominante e de instintos persistentes e elucidativos. Ah! Mulher sensível! As tuas expressões são metáforas conscientes, envolventes e causam delírios aos olhos que te olham! Tua alma é elevada! Teu espírito é nítido e a profundidade do teu coração é o êxito do doce! Olha-te e julgues o valor da tua nitidez! Os teus sonhos que se movimentam no destino das solicitações do teu querer! A tua sensação é fina, dócil, não havendo obstáculos para as tuas lágrimas que descem suavemente! Ó ímpeto do momento! Fala a Diva da sua intelectualidade, explicita e de mananciais, nascida pela a doçura dos seus olhos e pelo o ímpeto nascente mel que corre, quando ela, docelmente, abre os seus lábios e sorri!



"Agora, abre-te os olhos e veja a mulher linda que suspira! O vento é o hálito do teu corpo e possuidor da tua pele!"
Ouça as manifestações de multiplicidade das vozes que se manifestam em ti, aclamando com ardor e essência genuína a grandeza dos teus dons; sendo levando pelos os polos da tua pele, a nova vida de profundidade que em ti pulsa, usando cada batimento cardíaco do teu coração, como critério na explicação da tua subjetividade lírica. Descolam-se no teu ser vulnerável, os efeitos que ampliam a tua sensibilidade, alinhando-te aos meios expressivos dos teus ardentes desejos. Na tua pele, desloca a linguagem do desejo dos olhos que querem possui a tua beleza e entrar nos teus campos fértis. Brilha na aparência susceptível e delirante do rosto de um homem, que arranca seus múltiplos suspiros, como exaltação a tua beleza! Que interpreta o teu reino e surge como guerreiro, querendo ganhar por insistência, o teu coração que resplandece na sua alma! Que corteja teus olhares e as alterações do teu corpo forte e apto. Que sucumbe aos notáveis e evolucionistos tremores dos seus abalos! Não conseguindo viver sem a sobrevivência dos seus desejos, e a flor da sua pele, no abstrato dos seus sonhos, ele sente a intuição sensível do concreto, acrescentando a unidade do seu mundo, a exata imagem das necessidades do teu corpo e da deusa que representa ao seu coração masculino.


        O teu coração formula informações declaradas em sussurros. Pela a tua boca soam os elementos efetivos dos teus delírios alucinantes. Leva o deslocar da tua língua pelo o teu doce e sinta a base trêmula da tua carne, que se declara dependente do calor entusiástico das leis que propagam pela a alma masculina. Colhe nos efêmeros dos teus pensamentos, as delícias que te faz subir nos êxitos dos teus dogmas e nos sustentáculos dos teus estágios de amor açucarados. Fixa os interesses indutivos dos teus ardores no jogo perfeito da tua pele, experimentando assim, o perturbar dos teus sentidos, o volver do teu espírito, nos círculos dos teus sonhos, disfarçados de ais torrentes. Converge o teu imaginário ao real dos ilustrados anseios que te abalam pela a sublimação dos teus gritos. O prazer da tua estimulação arde na estética da tua vontade. Ocupa-te com a razão organizada dos teus calafrios que percorrem a tua subjetividade e surpreende a lógica do teu sensível. Há um vinculo contínuo que não se afasta da coerência sublime do teu ser, que capta e prova a intuição dos teus lábios e os diferentes pontos sensíveis de prazeres do teu corpo. Portanto, pegue o teu batom, o teu perfume, teus sapatos e as tuas roupas celestiais, unge-te diante de mim, pinte-se e borde o teu ser angelical e saia a um voo celestial. Lá fora olhos sentem apetite e sede por ti. Levanta-te e anda nas espumas flutuantes que jorram na tua alma de mulher. Eis que prescrito a dosagem dos teus elementos,a sagrada fórmula da tua beleza angelical, que move e ostenta a tua alma feminina dócil e graciosa! 
      A verdade, eis que, ao sair à rua, toda ornada e cheia de encanto, um moço, olhou-a e ela pode ouvir o que ele pensava: “Como é linda essa Diva! Parece Vênus a descer da sua doce concha nectarina”.
     Ela ensaiou um sorriso nos cantos dos lábios, talvez pelo o cortejo do moço, ou pelo o encontro da mulher que voltava  pulsar a vida, ou então, quem sabe, pelo os dois momentos. Isso só ela sabe! O buscar do mel variado, nos campos, torna-se mais graciosa a língua, que se desloca, na sua eloquência, pela a busca do prazer da delícia do açúcar.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

FOLHAS MÚLTIPLAS

       Recebi um dia, da minha amiga, amada e adorada, uma epistola, na qual nela, datava ela, a minha genialidade, a minha educação, e o prazer dela ser louvada e exaltada por um amor tão doce, mas, que, entretanto, não poderia ofertar o seu amor e ainda disse que neste vasto campo eu encontraria uma bela moça merecedora do meu sentimento. Eis que pego como título da discórdia da alma, as folhas múltiplas, que são os espíritos femininos, porque, quem sabe, no meio de tantas múltiplas folhas, possa fecundar a ímpar flor que me fará sucumbir e outra vez, voltar ao meu primeiro grande amor inocente.
               O estranho! O explicado! A tradição de um gosto na figuração de um sonho! É dramático, o coração que ama viver submerso, como o gravador de uma delícia, e que não acontece? Nos sonhos temos a cor, os sentidos, os movimentos, mas nunca o seu sabor! A raiz forma a árvore, essa se orna com folhas, flores e frutos. A sua seiva fortalece o seu viço e, nas suas folhagens, eis que canta o pássaro solitário, olhando a beleza daquela que o sustenta.
A solidão, a dor e as lágrimas que caem como declaração de sofrimentos. “Ah! Eu posso voar!” Assim pensa a ave solitária. Mas como? Como voaria se o seu céu não mais faz a sustentação da sua grandeza? Voaria para onde? Pois aquilo que fazia que seus voos fossem brilhantes, fugiu-se e a sua inspiração, sem ritmo, mobilizam as suas asas sem criação artística!
E à sombra da árvore bela dorme o moço! A febre dos seus delírios treme na sua face que brinca com o encanto sonhado. O sol que desponta nos seus lábios, aquecem as bolinhas de sabão que são pipocadas pelo o sopro do seu hálito! São círculos que se formam, e em cada uma dela navega os seus sonhos. O espírito solene apregoa aos seus sonhos gorjeios de descansos.
     Há uma inquietação na forma como me olha
O mundo sensível e acessível à alma jorra
Doces fenômenos líricos, onde te debate e chora
O fogo arde à razão que no teu seio devora
O meu ideário é sentir as delibações dos processos intensos da instituição que é o AMOR. Sentindo as suas marcas que operam nas composições dos seus abalos, dos seus tremores, oriundo do seu significado e dos seus “AIS” poéticos. Não quero renovar o seu conteúdo, pois depende de cada língua, refinada, buscar o equilibro nos recursos variados que têm os sentimentos. No olhar, nos toques e até mesmo nos sonhos se determinam a influência sútil da força das fontes criadoras que é o amor.
     Uma composição, revelando, claramente, os seus traços de destaques, a sua elevação, sensação e o seu maior monumento: o seu gosto.
Eu amei um dia, ou, quisera eu amar um dia?!
O fato é que eu me entreguei, assim que a vi, aos meus primeiros sonhos! Uma perspectiva escriturada foi posta nas formas dos meus sorrisos. Eis que a minha percepção, subiu-me como uma atração, tal como a mariposa sente pela a luz, assim comigo também aconteceu. Pude senti no fogo daquela luminosidade, o manifesto do coração, com os seus instintos, sentidos, a atração incessante da fascinação irresistível daqueles olhos encantados e cheios de viços.
No conflito entre a borboleta e o fogo, onde ela, seduzida pelos os seus raios é consumida, pois, entrega-se ao magnetismo da inebriante luz, assim fiz também, apenas uma diferença entre eu e a borboleta, essa se entregou por completo, eu, apenas me queimei, mas consegui sobrepor-me a ele, as suas ardências, respirando assim, depois o seu doce gosto. A borboleta sedenta pelos os sinais das faíscas da luz foi levada ao martírio da loucura. 
Nasceu assim em mim, um acústico perceptivo, de significados pragmáticos, fala acentuada de entonações febris. A alma inteligível se ligou as paisagens múltiplas e profundas do mundo sensível de subjetividades, que fluíram, ativando nas suas descobertas, que o consciente do meu espírito foi abalado, e, entregue a esses poderios de forças, apenas sorvi o sonho da concretização do seu realizar que tanto ansiava o meu corpo.
  Surgiram diante dos meus olhos, os espectros privilegiados dos sentidos, manifestados através dos tremores, e os seus efeitos, FEZ DESLOCAR a lógica notável das suas determinações pela a face do meu SER, que distribuía na sua mente, os comunicados dos elementos de um mundo cheio de novidades e doce desencadear do seu mover no meu seio.
Amei a moça porque dentro de mim foi articulado o inesgotável, o profundo doce excessivo e movente, sentidos e ideias distintas e domínio de exclusividade.
Estava eu frente a frente de uma dádiva que tanto sonhara o meu coração. Foram moldados, ordenados, a minha mente, O belo espírito feminino de leis e pensamentos que fazia uma metamorfose no meu EU. Entregar-me-ia a razão dos juízos líricos e dos seus mecanismos de elaborações, susceptíveis e de propósitos grandiosos, elevados símbolos de belezas. Espontâneas formas da doutrina do amor que persuades a concepção de um enamorado, que se entrega a sua volúpia e o desenvolver das suas ideias sensatas. Eu, no jogo de princípios e consequências, deixei-me ser levado pelos os símbolos, os signos do amor, e, a ele me permiti ser permeado pela a sua linguagem, pela a sua voz e pelas as afecções dos seus sentidos interpretativos.
Observava eu aquela alma gentil, com aderência nas suas formas e o belo jeito de olhar. Sua voz foi significativa, onde inarticulados os meus suspiros dormiam, e pela a convecção dos seus discursos de sons expressivos, ela arrebatou em mim, as temporalidades ativas e incessantes, que fizeram os meus sonhos explodirem em devaneios, onde até hoje não tenho paz. Ufa! Sonhamos pelo o seu eterno.